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31-08-2009 10:52

 


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Questionário

Qual é o teu estilo musical preferido?

Como tudo Começou

04-05-2009 17:23

"...Hip means to know, it's a form of intelligence. To be hip is to be up-date and relevant. Hop is a form of movement. You can't just observe a hop, you gotta hop up and do it. Hip Hop is more than music. Hip is the knowledge, hop is the movement. Hip Hop is intelligent movement, or relevant movement. We selling the music so write this down on your black books and journals. Hip Hop is eternal. Run and tell your friends an anciente civilation has been born again. It's a Fact..."

The Teacha, Hip Hop lives

 

O Hip Hop é um movimento cultural orginado no inicio da década de 70 nos EUA, constituido por quatro elementos:

Tagging - a arte urbana, ou grafitty;

B-boying ou break-dance, a dança do break

EmCeeing e DJing - o papel do Mestre de Cerimónias e o Disk Jockey na animação das festas;

Rapping (Rythm And Poetry).

 

    Antes de falar como nasceu o hip-hop, algo que a maioria dos observadores concordaria que aconteceu nas ruas de Nova York, é preciso inicialmente acompanhar os percursos de diversos estilos e gêneros musicais - quase como uma árvore genealógica musical. As raízes do hip-hop podem ser encontradas em diversos ritmos musicais de influência africana. O gospel negro dos Estados Unidos, o folk, o blues, o jazz e o R&B formam cada qual um galho dessa árvore, da mesma maneira que o calipso, a salsa, a soca, o ska, o reggae e outros estilos afrocaribenhos.


Scott Gries/Getty Images
Afrika Bambaataa (esquerda) e Kool Herc, pioneiros do hip-hop,
no lançamento de "Hip-Hop Won' Stop: The Beat, The Rhymes, The Life”, pela Smithsonian Institution, em 2006

    O percurso que conduz às origens do hip-hop não é linear. Ele percorre uma trajetória complicada, que inicia com os escravos africanos e termina no South Bronx, bairro de Nova York. Os escravos vindos da África Ocidental para a América do Norte e América do Sul levaram consigo diversas tradições orais e musicais. Essas tradições se tornaram parte integrante do uso da música como forma de resistência e de rebelião.
    O uso religioso dos tambores na África Ocidental se reuniu à narrativa oral e ao griotismo (
grupos de cantores e poetas itinerantes originários da África ocidental, cujo estilo musical é reminiscente do Rap e que fazem parte de uma tradição de oralidade que remonta a centenas de anos atrás), e isso resultou na criação dos spirituals e baladas. Com o tempo, o jazz, o blues e o folk permearam o sul dos Estados Unidos. O bebop e o doo-wop chegaram às rádios. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, o jazz, o blues e o R&B norte-americanos chegaram ao Caribe, quando havia soldados norte-americanos na Jamaica. Na cidade de Nova Iorque, actuações semelhantes às dos griots de poesia e música, de artistas como  The Last Poets e Jalal Mansur Nuriddin tiveram um grande impacto na era pós-direitos civis nos anos 60 e 70.

Enquanto isso, na Jamaica e em muitas outras regiões caribenhas, disk jockeys (DJs), com grandes sistemas de som portáteis, criavam discotecas temporárias nas ruas ou em espaços alugados. O mercado para esses clubes itinerantes de dança era muito competitivo. Os DJs começaram a desenvolver maneiras de superar seus rivais; uma delas era conhecida como brindar, ou toasting. Os brindes eram falas escritas ou improvisadas sobre o fundo sonoro de uma canção. Ocasionalmente, esses comentários incluíam críticas a DJs rivais.

A prática terminou conduzindo a dois tipos de reggae: o talk over e o dub. As gravações de talk-over envolviam DJs elogiando uma determinada canção. Os dubs eram interpretações mais alteradas de canções. Incluíam talk-overs e efeitos sonoros, como ecos, reverberação e intensificação dos graves e agudos. Muitos artistas começaram a incluir uma versão dub das canções no lado B de seus compactos. As versões dubs eram em sua maioria instrumentais, contendo apenas parte das letras, e mais comentários falados.

Assim, de que maneira isso tudo conduz ao hip-hop? A resposta está na história de um jovem jamaicano chamado Clive Campbell. Em 1967, aos 13 anos, ele se mudou da Jamaica para o bairro do West Bronx, em Nova York. Levou com ele o conhecimento das discotecas móveis, dos brindes dos DJs e das gravações de talk-over e dub de sua terra. Esse conhecimento ajudou Campbell, mais conhecido como Kool Herc, a estabelecer a base do movimento hip-hop, cujas origens se misturam com a carreira e o trabalho deste homem.

 

Fontes: www.wikipedia.com

             https://lazer.hsw.uol.com.br